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Escola de Tempo Integral e Comunidade: História do Programa de Animação Cultural nos CIEPs

Este trabalho é fruto de alguns anos de reflexões sobre a aproximação existente entre instituição escolar e organização comunitária. Para desenvolvê-la, observamos o Programa de Animação Cultural implementado nos Centros Integrados de Educação Pública do estado do Rio de Janeiro, no primeiro governo de Leonel Brizola (PDT), durante o inicio da década de 80. Utilizando como recurso a História Oral, buscamos levantar a narrativa de idealização deste Programa, seguindo os passos de sua idealizadora, a Professora Cecília Conde, e ainda de algumas referências que dialogam com nosso objeto, com o intuito de desvendar uma parte da história dos CIEPs e também de uma prática educativa pensada em seu interior, como a animação cultural. Trabalhamos tentando levar para o âmbito da cultura categorias emergentes da tradição marxista, notadamente através de autores que dialogassem com o nosso objeto para além das formas encouraçadas de se entender as relações de produção e mesmo a contemporânea dinâmica da organização da sociedade. Levamos adiante uma analise pautada pelo compromisso existente no método materialista da história procurando, por meio de categorias como Trabalho, Bloco Histórico, Intelectuais, Sociedade Civil e Materialismo Cultural organizar uma analise sócio-histórica do Programa de Animação Cultural. Essas categorias contribuíram para que pudéssemos trançar as ocorrências históricas que ajudaram a constituir o Programa de Animação Cultural. Uma passagem pelos Pioneiros da Escola Nova, no Brasil, durante a década de 30; pelos movimentos iniciados no continente europeu, durante a década de 50, no que diz respeito às políticas sociais no âmbito da cultura no pós-guerra, a Animacion- sociocultural; pela pedagogia desenvolvida por Paulo Freire, na educação de jovens e adultos; e finalmente, na constituição do Programa de Animação Cultural, ocorrida durante o final da década de 70 e inicio da década de 80, no Brasil. Partindo de nossas inferências iniciais, levamos em consideração as dimensões políticas, econômicas e culturais no que tange às ocorrências cotidianas a nós relatadas pela idealizadora do programa, buscando explicá-las nessas dimensões e em suas relações com o momento histórico existente no Brasil e no Rio de Janeiro, em sua época de construção.

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