Linha de Pesquisa Biodiversidade Marinha

Evidências paleontológicas demonstram que a vida, primeiro se desenvolveu no ambiente marinho e assim, devido ao mais longo tempo evolutivo é o ambiente que guarda a maior diversidade filética do planeta. Os oceanos são importantes fontes de recursos alimentares e minerais muitas vezes explorados de forma predatória e constitui-se como o principal regulador do clima. A região costeira apresenta uma grande diversidade de ecossistemas e abriga a maior concentração demográfica do planeta.  Em consequência disto esta região possui maior vulnerabilidade tanto aos impactos antropogênicos, quanto os naturais (mudanças climáticas, variações do nível do mar, tsunamis,  etc). Nesta complexidade de ambientes marinhos são desenvolvidos os projetos de pesquisa do PPGBIO abordando aspectos taxonômicos, ecológicos, paleoecológicos e filogenéticos.

A área de concentração em Biodiversidade Neotropical é única no PPGBIO e está dividida em duas Linhas de Pesquisa, a saber: Biodiversidade Marinha e Biodiversidade Terrestre e de Águas Continentais. A primeira linha está sustentada pela atividade de pesquisa e projetos dos docentes que integram os núcleos de estudo em Biodiversidade Bentônica com o desenvolvimento de pesquisas e projetos em ecologia e taxonomia de organismos da região entre-marés (algas e animais); microrganismos da infauna tanto os recentes quanto sob a ótica micropaleontológica; e diversidade de organismos da meio e macrofauna de sedimentos. No núcleo de estudos em Recursos Pesqueiros estão projetos com ecologia de peixes costeiros, no qual há ampla interligação com o núcleo de Biodiversidade Bentônica e há ainda as pesquisas com peixes de mar profundo e recursos pesqueiros. Por fim, a linha de Pesquisa em Biodiversidade Marinha apresenta o núcleo de estudos Planctônico com projetos e pesquisas do zoo e fitoplâncton com especial ênfase para as espécies produtoras de toxinas. Este núcleo também abriga projetos que interage com os outros dois núcleos associando dinoflagelados tóxicos como epibiontes sobre macroalgas ou com estudos do potencial de toxicidade dos dinoflagelados na cadeia alimentar marinha.